quarta-feira, 18 de maio de 2016

Mostra Ecofalante de Cinema Ambiental








5ª MOSTRA ECOFALANTE DE CINEMA AMBIENTAL CHEGA ÀS SALAS DE CINEMA EM JUNHO



De 15 a 29 de junho, filmes de diversos países, a maioria inédita no Brasil, serão exibidos gratuitamente em salas de cinema da capital paulista Filmes recentes…

http://www.impactounesp.com.br/2016/06/quinta-edicao-da-mostra-ecofalante-vai.html

MOSTRAECOFALANTE.WORDPRESS.COM

Observatório bate recorde de downloads no site






O INCT Observatório das Metrópoles lançou, em fevereiro de 2016, a ação de difusão científica “70 livros para download”. A campanha foi um sucesso e alcançou números impressionantes: foram mais de 1 milhão e 200 mil downloads no site observatoriodasmetropoles.net, ajudando a ampliar a difusão da temática metropolitana e do planejamento urbano em todo o país. Destaque para a Coleção “Metrópoles: transformações na ordem urbana” que alcançou a marca de aproximadamente 585 mil downloads.

http://www.fapeg.go.gov.br/observatorio-das-metropoles-do-inct-disponibiliza-70-livros-para-download-gratuito/









terça-feira, 17 de maio de 2016

Questão Hídrica na China


Fonte: https://www.facebook.com/470757176305577/photos/a.470768346304460.98791.470757176305577/976644439050179/?type=3&theater


Rios da China: entre o Azul e o Amarelo

Como se sabe, a #China é o mais populoso e possui o terceiro maior território dentre os países do mundo. Parte considerável do território chinês é composta por regiões montanhosas e áridas e, por conta disso, a escassez atual e futura de água representa uma grande preocupação para um país onde pouco mais de 60% da população vive em zonas rurais e que utiliza quase 70% dos seus recursos hídricos na #agricultura.

A dependência de água renovável vinda de fora da China é de apenas 1%, o que se explica pelo fato de os principais rios chineses como o Yang Tse Kiang (também conhecido como rio Azul) e o Huang Ho (Amarelo) terem a totalidade de suas bacias hidrográficas contidas no interior do país. Ambos nascem nas acidentadas regiões ocidentais do país (Planalto do Tibete), correm no sentido geral oeste-leste, até lançarem suas águas em mares que fazem parte do Oceano Pacífico.

A China possui enormes problemas relacionados à utilização de seus recursos hídricos. Na porção centro-ocidental do país, área de domínio de climas áridos e semiáridos e de população rarefeita, a questão da escassez é natural. Já a parte oriental, que abriga cerca de 80% de seu efetivo demográfico e onde se localizam as principais regiões urbano-industriais, pode-se distinguir duas subáreas: a porção meridional e a parte norte.

A primeira concentra cerca de ¾ dos recursos hídricos do país, com destaque para a bacia do rio Azul. A outra é a porção norte, região bem mais seca, mas responsável pela geração de mais de 60% da produção agrícola, dependente em grande parte de técnicas de irrigação. Nesta região vive cerca de metade da população do país e também se situa Beijing, a capital. É justamente nessa área que engloba a bacia do rio Amarelo é que a escassez de água já é uma realidade, por conta da utilização intensiva e predatória do recurso.

A crescente escassez de água nessa região é vista pelo governo como uma ameaça à estabilidade social, já que atingiria milhões de pessoas, prejudicando o setor agrícola, o abastecimento das cidades, a produção industrial, causando um impacto profundo no crescimento econômico do país. Para se ter uma ideia da gravidade da situação, em 1972, pela primeira vez na milenar história do país, o rio Amarelo secou e deixou de chegar ao mar por 15 dias. Em 1997, as águas do rio não conseguiram alcançar ao mar por 226 dias.

Foi por isso que o governo chinês resolveu implementar um megaprojeto de transferência de águas, o maior do mundo, visando captar o precioso líquido, recurso abundante no sul e transferi-lo para o norte. É um projeto grandioso, que envolve a construção de três canais sul-norte (leste, central e ocidental) interligando quatro dos maiores rios do país.

Especialistas estimam que pelo menos 300 mil pessoas devam ser reassentadas e chamam a atenção para o fato de que o projeto não atende a totalidade do déficit de água da região. É um alerta importante para projetos semelhantes que tendem a ser desenvolvidos em outras partes do mundo. Qualquer similaridade com o projeto de transposição do São Francisco não é mera coincidência.

Fonte: Jornal O Mundo